Quintal dos Poetas
Oficina Literária
editora independente
LIVROS PUBLICADOS PELO AUTOR:
Viscondes, Mazombos e Coimbrãos é o primeiro livro da trilogia "Fábula de Ribeirão do Carmo". Trata-se de uma coletânea de contos e ensaios sobre a !nconfidência Mineira. A narrativa representa a visão do autor sobre fatos históricos sobejamente conhecidos mas, quase sempre, mal compreendidos e mal interpretados. O autor chega a defender a tese de que não houve uma, mas sim duas inconfidências mineiras paralelas e que o visconde de Barbacena esteve muito envolvido com uma delas. Nessa linha inovaadora, também tenta resgatar a face heróica do movimento, contrapondo-se veementemente ao viés da historiografia brasileira que tem a simplória mania de tentar diminuir a estatura dos nossos inúmeros herois e menosprezar seus atos de coragem.
A fonte básica de consulta, para elaboração da obra, foram os próprios Autos da Defesa originais, publicados em dez volumes em 1976, numa edição patrocinada conjuntamente pelo Governo Mineiro e a Câmara dos Deputados, sobre os quais o autor se debruçou atenta e minuciaosamente durante vários meses, buscando novos ângulos de releitura do notável e trágico acontecimento.
O livro tem 343 páginas em papel polen soft, capa em papel cartão laminada a fosco, no formato 23 x 16 cm., publicado em 2014.
Viagem às antigas igrejas de Minas" é o primeiro livro da trilogia "Fábula de Ribeirão do Carmo". Está em sua segunda edição. É um relato de viagem escrito para servir de roteiro turístico e cultural para aqueles que se interessam pelo notável legado histórico representado pelas igrejas setecentistas mineiras espalhadas pelas antigas comarcas do Rio das Velhas (Sabará, Vila Rica (Ouro Preto),Rio das Mortes São João del Rei), Serro do Frio (Serro) e Paracatu.
O autor percorreu todas essas regiões, estudou a história delas e pesquisou relatos de conhecidos viajantes que as visitaram no Século XIX como Saint-Hilaire, Richard Burton, Spix e Martius e Gorge Gardener. Também visitou mais de cem das pricipais igrejas barrocas mineiras e descreveu todas elas em detalhes.
Disso tudo resultou um dos mais abrangentes inventários do barroco religioso mineiro já produzidos. A edição contém um apêndice com a relação de todas as Igrejas mineira do século XVII, ordenadas por região e município,
A edição tem 362 páginas em papel polen soft, capa em papel cartão laminada a fosco, no formato 23 x 16 cm.,pubicadao em 2014.
"Vilas ricas, vilas pobres" é o último livro da trilogia setecentista. Trata-se de um ensaio sobre a formação sócio-econômica da capitania de Minas Gerais, ao longo do século XVIII, quando a região era a mais rica e mais habitada da colônia e atraia levas de aventureiros das mais diversas origens, desde paulista e bahianos até portugues da região do Vale do Minho.
O estudo passa pela implantação da ordem administrativa e política da região, conforme os padrões colonialistas portugueses da época, estuda o ciclo do ouro desde os primórdios até sua total ruina. O autor tenta demonstrar que o ciclo do ouro não foi tão abundante como usualmente se pensa e precipitou a capitania rapidamente numa decadência generalizada. Através de pesquisa de registros da época o autor produziu um inventário detalhado da quantidade de ouro produzida na capitania, através do que pôde quantificar os volumes de riqueza produzido e compará-la com referências atuais.
O livro tem 231 páginas em papel polén soft, com capa em papel cartão laminada a fosco, no formato 23 x 16 cm. Foi publicado em 2014
"Os Reis do Brasil" tem por subtítulo "A saga da dinastia de Bragança nas terras americanas". Na realidade reune duas obras independentes que se complementam. A primeira leva o título de "Os desassossegos do rei" e está focada na vida e no reinado do primiro imperador do Brasil - d. Pedro !. Trata também de d. João VI e suas peripécias na colonia que ele próprio promoveu a reino depois de escapar espetacularmente das tropas de Napoleão. Seguindo sua linha de sempre buscar a verdadeira dimensão dos nossos vultos hitóricos, o autor tenta demonstrar que tanto d. João VI quanto seu filho eram governantes astutos e hábeis politicos e que d. Pedro I era dotado de verdadeiro gênio militar, além de ser dono de uma coragem incomum. Sua campanha para restaurar sua filha d. Maria II no trono de Portugal tem contornos de uma verdadeira epopeia napoleônica.
A segunda obra inserida na edição tem por título "A cadeira e o trono". Trata de d. Pedro II e do seu reinado, um dos mais longos e prósperos da história mundial. O autor procura mostrar que o segundo imperador do Brasil era dotado de uma personalidade incomum e de um coração grandioso, não raras vezes singelo. Mesm reinando sobre um território maior do que a Europa nosso imperador detestava as majetades da sua elevada condição. Tinha o hábito de carregar um velho guarda-chuva para proteger a si próprio do sol é da chuva. Amava as artes e os livros e uma vez chegou a declarar que se fosse imperador queria ser mestre escola.
A edição tem 347 páginas impressas em papel polen soft, com capa em papel cartão laminado a fosco, no formato 23 x 16 cm., pubricada em 2014.
Lund é um ensaio biográfico sobre o paleontólogo dinamarquês Peter Lund. O autor tenta indentificar os traços mais marcantes da personalidade do chamado "sábio de Lagoa Santa". A partir daí, lança contribuições à elucidação das principais causas da interrupção do trabalho cinetífico de Lund, extamente quando ele estava se tornando mais interessante. Alguns autores acreditam que essa súbta interrupção foi devida a problemas financeiros decorrentes de calotes que Lund levou de alguns credores mau sucedidos em seus investimentos.
O autor discorda dessa interpretação contrapondo à ela a crença de que o sábio dinamarquês suspendeu as suas pesquisas por inquietações de ordem teológica.
Diz o autor: "Qual teria sido o traço mais marcante da personalidade do chamado "sábio de Lagoa Santa"? Certamente o recato, principalmente o recato intelectual. Carregava ele um coração respeitoso, guiado por uma mente excessivamente piedosa. Embora dotado de um cérebro ativo e fibrante e tivesse suas vaidades intelectuais, Peter Wilheim Lund era espiritualmente acanhado e submisso. Seu isolamento e sua hipocondria podem ser uma manifestação da fragilidade embutida numa timidez visceral. Misantropo e misógeno, escondia-se dos outros e de si mesmo" (Trecho do prefácio).
O livro tem 136 páginas impressas em papel polen soft, com capa em em papel cartão laminada a fosco, no formato 23 x 16 cm., publicado em 2011.
"Histórias quase possíveis" é uma coletânea que reúne duas obra de ficção. A primeira é um romance quem tem por título "A degustação da maçã ou os infortúnios do prazer" e a segunda reúne vinte contos sob o título"O vendedor de epitáfios e outras histórias breves".
O autor é adepto da ficção lastreada em narrativas fantásticas mas, ao mesmo tempo, realísticas. Decorre daí o que dá ao conjunto da narrativa a condição de "histórias quase possíveis"; impregnadas de prazeres desafortunados, ratos letrados, baratas domesticadas, mistérios de um sino do Tibet, cardeais ardilosos viciados no carteado, gentis damas assassinas fazendo sua justiça com as próprias mãos, um homem que vendia epitáfios, a paixão do prefeito de Paris por bonecas, o homem que inventou o banco de três pernas, a volta de Greta Carbo, Jesus Cristo assassinado numa emboscada em Boston e muitas outras histórias quase possíveis. Entre elas algumas particularmente atuais como a absurda corrupção e cinismo político que assolam um certo país tropical e a volta de um controverso presidente preditigitador muito bem sucedido.
A edição tem 325 páginas impressas em papel polen soft, com capa em papel cartão laminada a fosco no fomato 16 x 23 cm, publicada em 2014.
O autor começou sua carreira literária por volta de 1963, escrevendo poemas. Em 1967 terminou seu primeiro livro de poesia a que deu o título de "Os objetos". Dois anos depois viria à luz o segundo livro, intitulado "A palavra como corpo". Seguiu-se um longo período de inatividade literária que durou quase quarenta anos e só foi interrompido em 2008, ano do aparecimento de "Pássaros desajustados", terceiro livro de poemas. Aí ,uma nova fase literária , particularmente profícua, teve início. Na sequência, apareceram mais duas obras de poesia, quais sejam " 145 exercício na arte de escavinhar por partes", também em 2008 e "Outros exercícios na arte de escavinhar por partes", concluido em 2012. Todas essas obras continuaram inéditas ate que foram reunidas no livro "Obra poética".
A edição tem 319 págians impressas em papel polen sóft, com capa em papel cartão laminado a fosco, no formato 13 x 23 cm. , publicada em 2012.
Trata-se de um inventário histórico-literário das principais obras publicadas no Brasil desde os tempos da colônia e do império. O autor trata das inúmeras dificuldades para implantação de bibliotecas e editoras no nosso país, sendo o Brasil um dos últimos países latiamericanos a implantar um empreendimento robusto capaz de produzir livros genuinamente nacionais de forma ampla e duradoura.
Nossos principais autores e editores são mostrados em resumos biográficos e relatos contando os heróicos esforços dos nossos pioneiros para construção de um parque gráfico viável na terra de Pindorama.
Enfim " Sobre livros, histórias de livros no Brasil" é uma breve história editorial do nosso país com suas inúmeras lutas para nos tornarmos uma verdadeira nação com lugar marcante no cenário literário mundial. E a luta continua com o agravamento da desnacionalização da produção de livros no país, prejudicada barbaramente pela globalização da literatura Chick- Lit, perpetrada pelas grandes editoras multinacionais.
A edição é enriquecida com um anexo contendo as obras citadas no texto principal, com dados obre o ano de publicação da edição original de cada autor, começando com Pero Vaz de Caminha e terminando com João Cabral de Melo Neto. Contém ainda uma ralação de todas as gráficas e editoras que produziram estas obras desde 1744 a 1990, em Portugal e no Brasil.
A edição tem 318 páginas, impressas em papel polen soft, com capa em papel cartão lamina a fosco, no formato 16 x 23 cm., publicada em 2016.
. " A concepção do livro Diário dos desassossegos foi uma feliz ideia do escritor patense José Roberto Amorim. A narrativa difere do que se lê, normalmente, no universo literário. Trata-se de um misto de biografias e ficção. José Roberto apresenta dados e fatos reais da vida das celebridades, porém de maneira ficcional, com detalhismo na descrição das cenas, levando o leitor a participar delas com vivo interesse . O autor pinça fatos interessantes ou relevantes da vida de cada um e os apresenta cinematrograficamente, como se a cena acontecesse diante dos nossos olhos. Em vez de dados biográficos , descortinam-se melancolias e desassossegos de 21 celebridades do mundo das Artes Plásticas, da Música, sobretudo da Literatuta" (***). São focalizados, sobretudo, os aspectos sombrios da vida de cada uma das celebridades(***). "Mostra a boêmia dos artistas e, por conseguinte , a via desregrada, o alto consumo de absinto, bebida da moda durante muito tempo, poteriormente proibida (***)".
Jô Drumond - ensaista, ficcionista e crítica literária.
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O livro tem 160 páginas, em papel polen soft, com capa em papel cartão laminada a fosco, no formato 21 x 14 cm. publicado em 2016.